Tag: Exercício de Cidadania

21 nov 2019
Porque a Educação é a única solução do país.

Porque a Educação é a única solução do país.

Resumo: Este texto tenta demonstrar que o grande problema do Brasil é a falta quase generalizada de Educação do povo brasileiro que acontece por questões puramente políticas e conclama a nação brasileira consciente a tomar as rédeas e assumir a grande revolução educacional que precisa ser feita no Brasil para o bem nacional presente e futuro.  


Existe um velho chavão, porém, mais que isso, uma grande verdade que diz: “sem educação não há solução”. Entretanto a postura política e administrativa das autoridades e governantes brasileiros, ao longo da história, tem sido apenas a de repetir o chavão, porém esquecendo da verdade que ele contém, porque não há envolvimento, de fato, e nem interesse em demonstrar essa realidade, para tentar mudar a cara do país. Infelizmente a Educação não tem sido, nem de longe, prioridade para os diferentes administradores brasileiros, ao longo da história contemporânea desse país.

O propósito desse pequeno artigo é exatamente tentar explicar às autoridades constituídas no Brasil, que a frase acima não é apenas um chavão para ser repetido, mas sim uma verdade e que a verdade contida na frase é uma tarefa que precisa ser assumida e cumprida por todos os administradores públicos e seguida pela sociedade brasileira. A Educação tem que ser uma busca constante de qualquer coletividade e uma obrigação efetiva das autoridades no país, assim ela precisa ser privilegiada na aplicação dos recursos públicos. É preciso entender de uma vez por todas que todo e qualquer recurso utilizado na educação não significa custo, mas sim investimento, porque a Educação sempre traz retorno.

Dito isso, vamos aos porquês que, imagino eu, possam esclarecer melhor que o velho chavão, a verdadeira necessidade da educação, para que todos, principalmente os administradores e políticos desse país, possam entender.

1 – Uma pessoa educada é uma pessoa de fato, já uma pessoa não educada não pode se distinguir muito de outros organismos vivos, porque apenas vive e praticamente age por instintos, tentando suprir suas necessidades vitais e não por consciência e reflexão nas suas ações.

2 – Quem tem educação pode perceber a realidade histórica do mundo à sua volta e discernir entre o certo e o errado, as mentiras e as verdades, que são ditas por aí. Pode até fazer confusão, mas sempre terá o direito de escolher a sua opção. Os erros ou acertos conscientes são bem diferentes daqueles produzidos por ação dos outros, através de massificação. A pessoa educada não age como marionete, a não ser que queira.

3 – “Somente a educação liberta a pessoa”. Acredito que essa seja uma frase tão verdadeira quanto o surgimento de um novo dia após cada noite. O problema é que as informações e os “ensinamentos” de áreas que são apresentados às pessoas, por conta de uma mídia safada e infeliz, mostra que as coisas erradas podem e devem prosperar em relação as coisas certas. Não vou dar exemplos, para que não digam que estou sendo preconceituoso ou até mesmo partidário, mas os educados sabem muitos exemplos do que estou falando.

4 – A educação liberta a pessoa, porque o sonho efetivo da liberdade só existe mesmo, para quem tem a verdadeira dimensão do que seja a liberdade e isso só é possível de se estabelecer à luz da educação. O ser humano só é livre quando tem capacidade de escolha e só a educação permite o desenvolvimento consciente dessa capacidade.

5 – O sujeito possuidor de educação pode tudo, obviamente dentro da lei, mas o sujeito carente de educação, nem imagina o que pode, o quanto pode e nem sabe que existem leis impostas pela sociedade. Esse sujeito é digno de pena, pois vive à margem da sociedade e muitas vezes não sabe mesmo o que faz.

6 – Se o país quer crescer, antes de tudo, é preciso educar o seu povo. A Educação é uma causa de interesse nacional. A história de inúmeros povos ao redor do mundo está aí para provar essa verdade, apenas os políticos e administradores brasileiros não conseguem (querem) enxergar isso e preferem manter o status quo para garantir suas falcatruas e maracutaias.

7 – Friamente, dos mais de 210 milhões de brasileiros, estatísticas a parte, pelo menos, metade desse contingente é composto de analfabetos e de analfabetos funcionais. Como é possível falar em desenvolvimento e sustentabilidade para uma população com esse contingente educacional tão pífio?

8 – Um país só será realmente capaz de crescer sustentavelmente, quando sua população for efetiva e suficientemente educada, para entender a importância desse crescimento. Não sendo assim, quando muito, continuará apenas recebendo as benesses interesseiras dos “países amigos” que querem mantê-lo nessa condição inferior.

9 – No Brasil tudo é grande: a área geográfica, a população, a biodiversidade, os recursos hídricos e inúmeras outras coisas, inclusive a falta generalizada de educação e principalmente o egoísmo e a sem-vergonhice dos políticos e administradores públicos. Só mudaremos esses últimos itens se educarmos à população.

10 – Ou saímos do marasmo, acabando com esse ranço e investindo pesada e maciçamente na educação de nosso povo, ou estamos fadados a sermos uma eterna colônia dos países desenvolvidos e marionetes nas mãos dos países ricos e de alguns políticos safados, que historicamente comandam, usando e abusando das pessoas e das instituições desse país.

Enfim, o Brasil tem jeito, mas o país e sua gente estão à mercê de um complô de picaretas que assumiram o poder há décadas e que querem manter o “status quo” da ignorância nacional, para continuar fazendo farra com a coisa pública. Está na hora de darmos um basta nesse negócio e tratar o país e a nação brasileira como merecem. Entretanto, isso só acontecerá se o povo for educado o suficiente para entender que essa é uma grande necessidade nacional. Enquanto a educação for tratada como uma coisa vulgar, um mero encargo, mais um simples problema social, ou ainda, um setor ocasional e pouco importante que existe na administração pública, infelizmente não sairemos desse marasmo histórico e até aqui crônico.

É preciso entender que a cura para todos os problemas nacionais está na educação. A educação é a única prioridade, pois todas as demais coisas dependem dela. Não existe nenhuma maneira de resolver as questões públicas, TODAS ELAS, sem educação. Por conta disso é que precisamos entender que realmente: “sem educação não há (não houve e nunca haverá) solução”. Senhores políticos, tomem vergonha na cara e parem de brincar com o Brasil.

Meu amigo leitor, você que faz parte daquela metade que não é analfabeta funcional, por favor, exerça a sua função de  cidadão de bem e ajude a trabalhar em prol da educação da outra metade brasileira viva, que ainda não entendeu o óbvio e também daqueles tantos brasileiros que certamente ainda nem nasceram e que precisarão de um país melhor mais educado e estabelecido para viver. Afinal esses futuros brasileiros não devem pagar a conta por aquilo que nós e outras gerações anteriores deixamos de fazer.

Pensem nesse aspecto e façam as suas respectivas partes, porque isso não custa nada e o Brasil, a nação brasileira atual e futura, antecipadamente agradecem. Os futuros brasileiros, dentre esses, os meus e os seus netos e bisnetos, só poderão ser mais felizes se forem mais bem-educados e para isso temos que fazer a nossa parte hoje. Basta de burocracia e enrolação, está na hora da verdadeira educação.

Luiz Eduardo Corrêa Lima (63)

03 set 2018

A Biologia e as Próximas Eleições

Resumo: O texto em questão é um lamento e ao mesmo tempo uma chamada aos Biólogos e pessoas sérias desse país, para que procurem votar coerentemente e de acordo com as necessidades efetivas do Brasil, considerando, além da falácia dos candidatos, principalmente os aspectos naturais e particularmente biológicos envolvidos nas suas respectivas candidaturas.


A BIOLOGIA E AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Meus amigos Biólogos, colegas de profissão, chegamos a mais um dia 03 de setembro e completamos 39 anos que a nossa profissão está regulamentada no Brasil, entretanto isso ainda não possibilitou que a maioria de nós, biólogos, se tornasse capaz de viver e sobreviver satisfatoriamente. Nesse país de complicações inúmeras, ainda continuamos buscando nossa posição de destaque entre as diferentes profissões de curso superior. Ainda somos vistos apenas como uns “carinhas românticos” que estudamos muito para não fazermos nada de importante, ou seja, a formação em Biologia é considerada como uma profissão menor ou puro diletantismo e isso precisa ter fim. Quero aqui lembrar ainda que não faço distinção entre os Biólogos da Educação (Licenciados) ou da Pesquisa (Bacharéis), porque tenho certeza que todos nós pensamos e atuamos da mesma maneira fundamental, isto é colocando a vida antes de qualquer outro aspecto. E não posso admitir que quem se dedica ao estudo da coisa mais importante que existe, a vida, seja considerado como coisa sem importância no cenário de um país, mormente num país como o Brasil, onde a vida pulula e diversifica mais que qualquer outro lugar no planeta. Por conta do que foi dito acima, estou aqui, mais uma vez, para lembrar e dizer que essa condição absurda de “paria da sociedade brasileira” ou de “inútil fiscal da natureza” tem me preocupado muitíssimo e mais, que eu não vou descansar enquanto essa imagem totalmente estereotipada não for mudada e banida do pensamento coletivo nacional. No momento, ainda não sei se choro raiva ou se dou gargalhadas de alegria, mas certamente estarei rindo no futuro, dos muitos idiotas que puderam pensar que fariam de nossa profissão uma “lona de circo”. Nós Biólogos, profissionais da Biologia, somos hoje, os sujeitos mais importantes do planeta e temos que fazer o Brasil também entender e acreditar nisso. Só para lembrar um pouco de outros textos que produzi e publiquei, ao longo dos meus 40 anos como Biólogo, devo ressaltar que tenho escrito muito sobre os seguintes fatos: 1- O Brasil é um país de Megabiodiversidade, a maior do planeta; 2 – Os Biólogos são os profissionais que deveriam estar cuidando desse fato ativamente; 3 – A Biologia é reconhecidamente no mundo inteiro a “mãe das ciências” na atualidade; 4 – A população brasileira ter grande afinidade pelo trabalho dos biólogos; 5 – Os Biólogos são os guardiões da vida no planeta.  Entretanto, nada disso tem importado e muito menos justificado o nosso crescimento como profissão nesse país. Os nossos problemas maiores acabam sendo com os governos (em todos os níveis) e com certos setores empresariais. Os governos porque parecem não querer ver a importância no fato de possuirmos a maior biodiversidade planetária e nem na nossa existência profissional, que deveria estar cuidando ativamente desse patrimônio. Os empresários porque muitos deles pensam que nós não queremos deixá-los ganhar mais dinheiro, quando na verdade o nosso objetivo é exatamente o contrário disso, pois queremos que todas as pessoas ganhem muito dinheiro, inclusive os empresários. Bem, mas e daí? Por que será que, nesse momento, eu resolvi lembrar e comentar sobre essas coisas? Meus amigos, estamos às vésperas de mais um grande pleito eleitoral, no qual deveremos eleger o novo Presidente da República, novos Governadores, 2/3 de novos Senadores, novos Deputados Federais e novos Deputados Estaduais. Pelo que temos visto, em consequência do mar de lama que o Brasil se transformou, por conta da comprovação de inúmeros casos de corrupção e de várias prisões de políticos, o país inteiro está clamando por mudanças políticas, ou pelos menos mudanças nas posturas dos políticos. Embora muitos de nós Biólogos, lamentavelmente, sejamos avessos à política, temos que nos conscientizar de que é a política quem decide o caminho do país e assim temos que ter em mente de que a nossa participação e seriedade dentro desse processo eleitoral será de fundamental importância, para que a mudanças requeridas sejam efetivadas e quiçá para que nossos anseios específicos sejam ao menos minorados. Assim, dentro dessa mudanças, precisamos incluir também uma importância maior para a Biologia como ciência e à ação dos Biólogos como profissionais da Biologia, pois talvez sejamos uma das partes mais fundamentais das mudanças que se fazem necessárias, até porque somos os únicos profissionais capazes de solucionar certos problemas. Nesse sentido, nós precisamos estar atentos às escolhas que iremos fazer. A rigor, temos três caminhos que poderemos seguir: ou pensamos somente em nós e nossos interesses profissionais; ou pensamos somente no país e suas macro necessidades; ou fazemos uma mescla unindo as duas primeiras situações. Eu, particularmente, acho a terceira opção mais interessante, porque entendo que não devamos pensar apenas como Biólogos, porque também somos cidadãos brasileiros e devemos lutar para o desenvolvimento sustentável do país e para o bem cada vez maior da população brasileira. Obviamente, nós sabemos que é muito difícil conciliar os interesses estritamente biológicos com os demais interesses nacionais, mas temos que procurar ser sensíveis e coerentes com a maioria da população e pensar, talvez um pouco mais, no macro nível das necessidades nacionais, enquadrando a maior parte possível dos nossos interesses específicos dentro dessas necessidades. Historicamente o nosso país e a nossa população nunca foram muito preocupados com Ciência, Educação, Cultura, Tecnologia, Meio Ambiente e Biodiversidade, ou seja, as nossas áreas de interesse profissional, nunca foram nacionalmente interessantes, ou pelo menos, não foram interessantes até aqui, mas nós temos conseguido sobreviver. Os políticos brasileiros, ao contrário de políticos de outros países, não têm o hábito de ouvir os profissionais das diferentes áreas, e no nosso caso específico, quase sempre são avessos aos nossos reclamos, porque os “lobbies” sempre são na direção contrária e nós não podemos esperar que as coisas mudem radicalmente, da água para o vinho, numa única tacada. Seja lá quem for que vier presidir o país, com ou sem mudança aparente, certamente não acontecerá imediatamente nada de muito diferente do que temos visto até aqui, mormente no que se refere à Biologia e aos recursos naturais e aos interesses biológicos. Desta maneira, pensar no nível nacional parece ser mais interessante “a priori”, pois tentando garantir a melhoria do país, consequentemente estaremos criando condições e maiores espaços para melhorar também os nossos interesses profissionais. Considerando o que foi dito, devemos nos dirigir mais as candidaturas que tenham um viés genérico mais nacionalista do que um viés mais estritamente setorizado. Não devemos priorizar puramente os interesses biológicos, mas devemos priorizar os interesses nacionais de cunho biológico primariamente. Eu sei que é difícil colocar isso numa balança, mas essa é a função do âmago de cada um de nós quando votamos. Meus amigos, o Brasil tem jeito, até porque conhecemos uma infinidade de outros países que, apesar de tudo, tiveram jeito. Porém, o Brasil precisa de nós e de nossos votos para caminhar na direção correta e até mesmo de nosso interesse profissional. Assim, reflitam bem, antes de definir seus respectivos votos e votarem, antes de fazer qualquer bobagem em nome de ser contra os políticos e a política. É bom lembrar que a política não tem nada a ver com os políticos. A política é boa e necessária, os políticos é que costumam ser ruins e desnecessários, eles são colocados na condição de políticos, porque alguém (alguns de nós) vota neles. Talvez, apenas talvez, nós Biólogos possamos nos tornar os profissionais mais importantes do país, como acontece no resto do mundo, mas isso não acontecerá se virarmos as costas para a eleição e se o Brasil continuar sendo conduzido como tem historicamente tem sido até aqui. Se você quer mudança seja a mudança, mas se você é indiferente, por favor não reclame daquilo que virá. Você, amigo Biólogo, tem nas mãos a decisão sobre o que pode acontecer. É claro que eu sei que você sozinho não irá decidir uma eleição com cerca de 150 milhões, mas por favor, faça a sua parte coincidentemente. Isso será bom para o país, para você e para a sua profissão. Poderemos nos tronar, a exemplo do mundo, nos profissionais maia importantes do país, mas isso não acontecerá se o Brasil continuar sendo conduzido como foi até aqui e se nós não nos manifestarmos politicamente.  Amigos, só para lembrar, nós estamos vivos e somo sensíveis precisamos demonstrar isso claramente. Somos poucos em número, mas podemos ser muitos em ações e precisamos acreditar nisso para o nosso bem e o bem do país. Nossa Megabiodiversidade, nossa florestas, nossa fauna, nossos ambientes naturais, nosso ar, nossos recursos hídricos, enfim, nossa natureza depende de nós, dependem de nossa ação política ou, pelo menos, da expressão de nossa vontade política. Obviamente o nosso contingente não é significativo ao ponto de definir as eleições do Presidente, ou dos Governadores e Senadores, mas podemos e certamente devemos fazer bem as nossas escolhas para Deputados Federais e Estaduais, porque aí podemos interferir no resultado significativamente e assim garantir as eleições de alguns desses candidatos interessantes, considerando os nossos interesses nacionais e profissionais. O que a maioria dos brasileiros ainda não entendeu é exatamente isso: mais importante do que o voto para presidente é o voto para deputado, porque, num estado democrático de direito, são os deputados que decidem o que o Presidente vai fazer ou não. Se escolhermos pessoas boas, preocupadas com os interesses nacionais, certamente elas estarão preocupadas com os nosso interesses profissionais, porque o Brasil depende imensamente de seu patrimônio natural e de sua biodiversidade. Até onde eu sei, dos que estão aí, praticamente nenhum deles se mostrou efetiva e seriamente preocupado com o meio ambiente e com a biodiversidade brasileira, que deve ser a nossa meta primária, e tampouco com os profissionais Biólogos desse país. Assim, entendo que nenhum deles, a priori, salvo melhor juízo, mereça os nossos votos. Entretanto, independentemente disso, alguém será eleito e por isso temos que votar e votar bem. É preciso que escolhamos bem e que votemos e tenhamos critério, colocando o Brasil e a Megabiodiversidade Brasileira como condição básica e fundamental para a escolha de cada um de nossos candidatos, antes da definição do voto em si. Precisamos votar clara e objetivamente naquele sujeito que seja nacional e respeite o Brasil e que entenda que o Brasil só não é a mais importante nação do mundo se não quiser, porque detém o maior patrimônio natural planetário e por isso mesmo precisa ser respeitado pelo resto do mundo. A valorização de nossa profissão depende muito disso, portanto pesquisem a fundo a vida e os reais interesses do candidatos, antes de definirem seus votos. Independentemente dos resultados, que o Brasil possa sair vencedor e que a Biologia como Ciência possa ficar mais conhecida prelos políticos que virão, do que até aqui tem sido. Assim, talvez, a nossa profissão possa deslanchar no Brasil e atingir o seu verdadeiro local de destaque aqui no Brasil, como acontece pelo mundo afora. Estou casado de sermos vistos como “bonzinhos” e “pessoas muito bem intencionadas” pela comunidade; por “bobos da corte” ou “idiotas de plantão” pelos empresários e principalmente por “grandes idiotas românticos” pelos administradores públicos. Meus amigos, chega! Eu quero ser reconhecido pela importância do trabalho que exerço nesse país, por todos os setores nacionais e espero que os Biólogos, como eu, realmente passem a pensar da mesma maneira. Acreditemos na nossa força e independentemente do que alguns possam dizer ou do que a imagem ainda possa transparecer. Vamos continuar a nossa luta por importância para a sociedade e para o planeta e vamos, sobretudo, ocupar o nosso espaço profissional e desbancar tudo que nele existe atualmente. Mas, principalmente, vamos votar seriamente nas próximas eleições. Nós, melhor que ninguém, sabemos que na natureza tamanho não é documento e que podemos demonstrar, até mesmo inferiorizados numericamente, a nossa importância antrópica e nossa condição intelectual e sensitiva maior. Por favor, os Senhores não têm que concordar comigo, mas pensem nisso que acabam de ler e ótima eleição para todos vocês.

Luiz Eduardo Corrêa Lima (62) Biólogo, Professor, Pesquisador, Escritor e Ambientalista; Presidente da Academia Caçapavense de Letras.