Tag: Importância da Água

22 mar 2023
30 anos do Dia Mundial da Água

30 anos do Dia Mundial da Água

Resumo: Mais uma vez, estou aqui para lembrar que não adianta ter um “Dia Mundial da Água”, se continuamos cuidando mal desse recurso vital. Precisamos compreender que sem água não existe vida e que somos os responsáveis pela manutenção da quantidade e da qualidade da água no planeta. Temos que trabalhar seriamente nesse compromisso. 


Estamos no mês de março, o mês internacionalmente dedicado a água, desde 1993. A data foi recomendada durante uma reunião ocorrida na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CONUMAD), conferência que ficou conhecida como Rio 92 ou Eco 92 e que aconteceu em junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro. A data foi efetivamente assumida pela ONU, em 21 de fevereiro de 1993. Assim, essa data começou a ser oficial em 22 de março no ano de 1993. Portanto, neste mês estamos oficialmente completando 30 anos de Dia Mundial da Água. Antes de qualquer coisa quero fazer um pequeno comentário sobre a água, que embora eu acredite que todos saibam, parece que quase ninguém se lembra.

É engraçado, que a água, sendo a substância que compõe o meio congênito que foi capaz de produzir a vida no planeta, tenha sido relevada a condição vulgar de mais uma mera substância química pela humanidade. Todos sabem que, se não existisse água não existiria a vida, pelo menos, a vida como conhecemos e entendemos aqui na Terra.  Pois então, essa mesma água que está no planeta desde os primórdios da Terra, há mais de 5 bilhões de anos, só teve sua importância decretada internacionalmente há apenas 30 anos. Essa é uma daquelas questões de valores que a gente não entende e que deveria ser extremamente trágica, se não fosse tristemente cômica.

Vou falar um pouco de água, mas não vou fazer um artigo técnico ou coisa parecida. Também não vou me referir aos usos múltiplos da água e suas diferentes aplicações para a humanidade. Não vou fazer nada disso. Vou somente mencionar a água como água em seu valor absoluto, qual seja, uma substância fundamental para a formação e a continuidade de TODA a vida no planeta Terra, mais particularmente a vida humana.

A água é a substância mais abundante e uma das substâncias mais importantes do planeta, por ter sido o ambiente básico que propiciou a formação e por manter toda a vida no planeta. A repetição é proposital, para ver se as pessoas se tocam, passem a entender, se acostumem efetivamente com essa ideia e vislumbrem a verdadeira importância da água.

 Como a água, que é disputada até belicamente em algumas regiões do mundo, necessitou levar tanto tempo para ser considerada como uma substância importante? Como a água foi, ao longo da história, tão desprezada e tão pouco valorizada pelo ser humano? Por que ainda tem tanta gente que não dá o devido valor a água? É muito difícil entender e responder a essas perguntas.

Além disso, ainda cabe lembrar, que a espécie humana é apenas mais uma das milhões de espécies de organismos vivos que são totalmente dependente da água existente no planeta. Mas, também é necessário ressaltar que a espécie humana é aquela mesma que se autointitula como a única racional e, por isso mesmo, se acha superior as demais. E, o pior ainda é que, para muitos, a espécie humana foi feita à imagem de Deus e por isso mesmo, deve ser a “dona absoluta” de todas as coisas existentes no planeta e deve se utilizar de tudo na Terra a seu bel prazer, inclusive e principalmente da própria água. Bem, chega de ficar citando esses absurdos que infelizmente muita gente acredita e defende e vamos em frente.

Historicamente, no mundo todo, a água sempre foi tratada como mais uma “coisa qualquer” que existe no planeta para o ser humano usar, esbanjar e poluir, ainda que tanto seu excesso, como sua carência, possam ser causas de terríveis catástrofes, de inúmeras mortes e muitas guerras em vários momentos e situações da História. Aliás, é bom lembrar que até hoje, ainda existem centenas de conflitos por conta da posse e do uso da água. Esses conflitos vão desde simples discussões locais, ou pendengas regionais, ou ainda embates interestaduais em diversos países e até mesmo guerras internacionais pelo planeta afora.

Pois é, meus amigos, a água é uma só, mas a distribuição da água planetária é desigual e enquanto uns esbanjam e jogam água fora outros carecem e até morrem de sede. Enquanto secas castigam parte da humanidade, enchentes também castigam outras partes. Enquanto alguns sujam a água, outros precisam utilizar essa mesma água imunda para continuar vivendo. Cabe lembrar que a água também é a fonte de transmissão da maioria das doenças conhecidas. E estranhamente, nós, os seres humanos “superiores”, passamos toda nossa curta história, sem reconhecer a devida importância à água.

Bem, de qualquer maneira, embora tarde, depois de 15 mil anos de história, parece que o homem moderno está começando a compreender que água não é apenas uma substância importante. A Água é preponderante, água é fundamental. Assim, a Organização das Nações Unidas resolveu atribuir uma data mundial para a água. Como diz o ditado, antes tarde do que nunca. Mas, é daí? O que temos feito nesses 30 anos?

Depois que a ONU descobriu a água, certamente mais gente descobriu ou foi induzido a descobrir e algumas coisas começaram a acontecer no planeta visando a proteção desse líquido precioso. Parte da humanidade procurou poluir menos, usar melhor, não desperdiçar, recuperar e proteger os mananciais e, sobretudo, não criar dependências hídricas e reutilizar a água o mais possível, mormente na área industrial. Essas ações têm efetivamente crescido pelo mundo afora, porém a população humana aumenta rápida e progressivamente e as necessidades hídricas também. Desta maneira temos conseguido pouca melhora e ainda estamos muito longe da condição ideal no trato cotidiano e necessário com a água.

Os países desenvolvidos, principalmente os europeus, têm relativamente minimizado seus problemas e aproveitado o pouco de água que lhes restaram. Os países da América do Norte e Central ainda têm suficiente quantidade de água e seguem com rigor as normas de uso e saneamento dos recursos hídricos. Na Ásia, a exceção da China, a maioria vai de mal a pior, pois a poluição hídrica é terrível. Mesmo na China, que tem muita água, a maior parte dessa água está comprometida e poluída. Os países da África sofrem muito com as secas prolongadas em várias regiões e os países do Oriente Médio não têm praticamente nenhuma água.

Na Austrália a carência é grande, mas lá também existe bastante responsabilidade com a água. Aqui, na América do Sul, quantitativamente a coisa ainda vai relativamente bem. No Brasil, não deveríamos ter problemas, pois possuímos a maior quantidade de água no estado líquido do planeta, porém, historicamente, cuidamos mal de nosso patrimônio hídrico e assim, qualitativamente, também temos muitos problemas, com poluição orgânica, devido à falta saneamento e com desperdício exagerado. 

Em suma, o mundo descobriu que a água é fundamental, mas ainda precisa acreditar nesse fato e agir de acordo e com às condições ambientais de cada região, respeitando as necessidades e procurando garantir os recursos hídricos para todos. Isto é, garantir água para as gerações atuais e principalmente as gerações futuras, porque se não nos dispusermos a garantir água hoje, certamente irá faltar água amanhã.

Cabe relembrar que, sem água não há vida. O ser humano “racional e superior” precisa justificar esse insigne rótulo, que ele mesmo se deu, e usar os recursos hídricos com sabedoria. Se isso não acontecer, mesmo com a ONU decretando “O Dia Mundial da Água”, algumas regiões do planeta continuarão à mercê de possíveis carências e mesmo ausências da água. Se isso acontecer mais significativamente teremos agravado o quadro de perda de vidas humanas por conta de falta de água e isso certamente é algo desinteressante para a Humanidade e mais ainda para o planeta.

No nível tecnológico em que o mundo se encontra hoje, onde o ser humano é capaz de realizar quase tudo, certamente temos que ser capazes de garantir água em quantidade e qualidade para toda a Humanidade. Assim, perder vidas humanas por questões hídricas é mais que um absurdo e deveria ser considerado um “crime de descaso”. Não podemos deixar essa situação crescer ainda mais. Já sabemos, como, onde e o que fazer para resolver os possíveis problemas, precisamos apenas cumprir com as nossas obrigações humanitárias.

Temos que entender definitivamente que TUDO AQUI NO PLANETA TERRA É LIMITADO, inclusive o próprio planeta, e temos que trabalhar para que, mesmo sabendo das limitações, tudo possa ser perpetualizado o mais possível. Isto é, a luta maior da humanidade é tentar manter e ampliar cada vez mais o tempo de vida de todas as coisas, porque assim também ampliaremos as possibilidades de manutenção da vida orgânica, inclusive e principalmente, da vida humana. 

No que tange aos recursos hídricos, o ser humano é tão ou mais frágil, que qualquer outro organismo vivo do planeta, porque a nossa dependência imediata da água é proporcional e significativamente maior que a dos outros organismos planetários. Além disso, sempre é bom ressaltar que nós, talvez, sejamos os únicos organismos que temos a exata dimensão dessa nossa dependência hídrica e isso nos impõe uma responsabilidade maior em relação à água.

Meus amigos, faz 30 anos que começamos a pensar mais sério sobre a água, entretanto ainda estamos trabalhando pouco nesse assunto vital. Doravante, temos que efetivamente agir muito mais sério, para garantir água para todos e para sempre. O cuidado com a água tem que ser eterno. Criamos um “Dia Mundial da Água”, mas precisamos entender e assumir que precisaremos de água todos os dias.

Luiz Eduardo Corrêa Lima (67) é Biólogo (Professor e Pesquisador), Escritor, Revisor e Ambientalista; Membro Titular do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul – CBH-PS e Presidente da Comissão de Meio Ambiente do Distrito 4.571 de Rotary International

15 jun 2015

Sem água, não existe vida

Resumo: O texto dessa semana faz parte de uma palestra que foi ministrada na cidade de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro, na qual é destacada a importância do Rio Paraíba do Sul e sua Bacia Hidrográfica para aquele estado e chamo a atenção da comunidade fluminense para o cuidado com os recursos naturais, particularmente com a água e em especial com a água do Rio Paraíba do Sul, que, quase por acaso, seguiu em direção ao Rio de Janeiro e que talvez seja a principal responsável pelo alto grau de desenvolvimento alcançado pelo estado. Se não fosse o Rio Paraíba do Sul e suas águas, certamente a realidade seria outra.


Sem água, não existe vida

O Rio Paraíba do Sul, no passado, nascia da união natural entre os Rios Paraitinga e Paraibuna, entretanto essa união não existe mais desde que foi criada a represa de Paraibuna (maior concentração de água de nossa Bacia Hidrográfica com cerca de 63% de toda a água da região). Hoje, os dois rios (Paraitinga e Paraibuna) desaguam no lago da represa e a partir da Central da Usina Hidrelétrica do local sai o nosso Rio Paraíba do Sul. Sendo assim, o Rio Paraíba do Sul, nasce em Paraibuna/SP e percorre cerca de 1150 Km até chegar ao Oceano Atlântico, na Praia de Atafona, em São João da Barra/RJ. Eu costumo dizer, em minhas aulas e palestras, que o Rio Paraíba do Sul é um “rio burro”, porque considerando que todos “os rios caminham para o mar”, o Paraíba do Sul nasce a menos de 100 Km do Oceano Atlântico e segue para o lado errado, tendo que caminhar 1150 Km para encontrar o mesmo oceano. Mas, graças a Deus, o Rio Paraíba do Sul é esse “rio burro”, porque se não se ele não fosse assim, a grande maioria dos cidadãos do estado do Rio de Janeiro, certamente hoje não existiriam. O Rio Paraíba do Sul é o grande responsável pela atual existência de quase todos os cariocas e de muitos fluminenses e assim, também é responsável direto pela grandeza desse estado, que sem suas águas certamente não teria nenhuma outra maneira de conseguir ser o que hoje representa no cenário nacional. A capital do estado do Rio de Janeiro e todo o seu entorno, a chamada região do Grande Rio, simplesmente não possuiria nem 1/5 de sua população atual e consequentemente todas as demais coisas e necessidades que se relacionam a essa população, se não fossem as águas transpostas do Rio Paraíba do Sul, no início da década de 1950, que são levadas pelo Rio Piraí e que chegam ao Grande Rio através do Rio Guandu. É bom lembrar que na barragem de Santa Cecília, em Barra do Piraí, 2/3 do total da água do Rio Paraíba do Sul, que ali chega, é transposto para a região do Grande Rio e foi isso que permitiu o crescimento e o desenvolvimento da capital do estado do Rio de Janeiro e seu entorno. Cabe ressaltar que sem água não há como existir ocupação ou atividade humana. O Rio Guandu, na verdade, deveria se chamar “Rio Paraíba do Sul II”, porque as águas que nele correm, são as águas do Rio Paraíba do Sul. Ou seja, o Guandu é o Paraíba com outro nome e isso só foi possível, graças à transposição ocorrida. Daqui de Três Rios até a foz, a realidade é outra e a água sempre esteve presente, porque aqui o Rio Paraíba do Sul recebe uma significativa contribuição no montante de seu corpo, que são as águas que chegam de Minas Gerais através do Rio Paraibuna, oriundo da Serra da Mantiqueira e do Rio Piabanha, oriundo da Serra dos Órgãos, aqui mesmo no Estado do Rio de Janeiro. Mais à frente, a caminho da foz, a presença das águas de Minas Gerais são mais significativas ainda, com a chegada do Rio Muriaé e do Rio Pomba. A dificuldade oriunda da retirada de 2/3 de suas águas naturais não é mais sentida daqui para frente. O Rio Paraíba do Sul desce da Serra do Mar passando pelos municípios de Paraibuna e Santa Branca, indo em direção Oeste como se fosse para o município de Igaratá, mas ao encontrar a Soleira de Arujá, no famoso “Cotovelo de Guararema”, na divisa entre os municípios de Jacareí e Guararema, o Rio Paraíba do Sul não consegue continuar seguindo naquela direção e volta-se para o Norte, indo na direção do município de Jacareí e do estado do Rio de Janeiro. Pois é meus amigos, os cariocas, como eu, e os fluminenses de grande parte do restante do estado do Rio de Janeiro, devem dar Graças a Deus, porque, de repente, “tinha uma pedra no caminho”, como diria Carlos Drummond de Andrade e o Paraíba do Sul teve que desviar o seu rumo. Não fosse essa pedra, a “soleira de Arujá”, a maioria de nós, nascidos no Estado do Rio de Janeiro, depois de 1953, simplesmente não existiria. O Rio Paraíba do Sul, primo irmão do Rio Tietê, teria seguido, como seu primo, o rumo Sudoeste para atravessar o Estado de São Paulo. Graças a Deus e ao “Cotovelo de Guararema” ele teve que virar-se para o Rio de Janeiro e assim veio banhar esse estado e trazer vida com suas águas milagrosas. Entretanto, é preciso que se trabalhe em prol da natureza para que ela possa continuar trazendo bons resultados para a Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, para os seres humanos e para os demais seres que aqui vivem e que dela dependem. Mas, infelizmente, não é isso que se tem visto acontecer, mormente nos últimos anos, onde o cuidados com a água e com os recursos hídricos não têm sido considerados importantes pela maioria da população e, o que é pior, pelos governantes e administradores públicos também. Historicamente, o homem tem cuidado mal da água e particularmente da água da Bacia do Paraíba do Sul, nós temos cuidado de maneira mais degradante ainda. Parece que ainda não conseguimos entender que: “sem água, não existe vida” e que nossa água depende do Rio Paraíba do Sul e que todas as águas do planeta, que podem servir à espécie humana, dependem de cuidados especiais para que se mantenham e principalmente, para que mantenham a humanidade. Já faz muito tempo que estamos andando na contramão dos interesses dos recursos naturais que mais precisamos, ou seja, a água e o oxigênio do ar atmosférico, porém parece que ainda não nos apercebemos de que esses recursos, que são vitais, estão cada vez mais escassos e poluídos. Não sei onde vamos parar com essa mentalidade errada e com essa falta de ação efetiva para mudar o quadro absurdo em que nos encontramos. Ou melhor, eu lamentável e tristemente sei, que seguindo assim, nós vamos progressivamente caminhando para a extinção e deixando de existir. Como Biólogo, sou ciente e creio que a maioria das pessoas também saibam que, por uma questão natural, a nossa extinção é lógica e concreta, como de qualquer espécie desse planeta, porém ela não precisa ser acelerada e tornada prematura. Apenas nós, os seres humanos, podemos trabalhar para garantir que as coisas caminhem dentro da ordem natural ou podemos continuar fazendo tudo errado e acelerando o nosso processo de extinção. A decisão é apenas e tão somente nossa. Por uma questão de logicidade, nós nunca deveríamos ter andado contra a natureza, porque tudo que utilizamos vem da natureza, do nosso planeta Terra, que é único e que nos fornece tudo o que precisamos. Se consumirmos ou estragarmos tudo o que a Terra nos dá, não sobrará nada e assim não poderemos continuar a viver. É muito simples entender essa contingência lógica, mas nós somos insanos e inconsequentes e historicamente temos insistido em agir de maneira errada, sempre contra os preceitos naturais estabelecidos. É difícil determinar até onde iremos, se continuarmos assim. Mas, certamente o caminho é curto, porque já ultrapassamos os limites mais otimistas estabelecidos e parece que o planeta já não nos aguenta mais. Nossa espécie tem feito muito mal ao planeta e tudo que nele vive e já faz algum tempo, que a Terra tem nos mostrado sua ira, com catástrofes cada vez mais significativas e destruidoras, mas nós continuamos dando de ombros, como se não tivéssemos nada a ver com isso. Até quando? Assim, penso que está na hora de olharmos melhor para o Rio Paraíba do Sul e toda a sua Bacia Hidrográfica, pois do contrário as coisas efetivamente vão ficar acentuadamente mais difíceis, pois a água está presente em quase todas as atividades humanas, o que torna nossa existência extremamente dependente desse recurso natural. Nossa extinção prematura não pode se dar por uma questão tão fácil de ser entendida como essa: “sem água, não existe vida”, principalmente vida humana. Nossa espécie, certamente é a mais dependente das espécies planetárias no que diz respeito ao recurso natural água, porque enquanto os demais organismos se utilizam de quaisquer tipos de água, nós, além de tudo, dependemos de uma água que requer condições físicas e químicas especiais. Pois então, vamos por as mãos na massa e começarmos a andar na direção certa dos nossos interesses específicos. Vamos cuidar do planeta e principalmente da água. Aqui no Vale do Rio Paraíba do Sul, a água vem do rio que empresta seu nome à região, então ele tem que ser o nosso maior motivo de luta, porque ele foi responsável pela nossa existência passada, está sendo pela nossa existência presente e apenas ele poderá ser responsável por nossa existência futura. Entretanto, o futuro está nas nossas mãos, pois quem irá decidir sobre isso somos nós mesmos, os seres humanos que habitam o seu vale.

Luiz Eduardo Corrêa Lima

Texto apresentado no 4º Seminário de Recursos Hídricos e Saneamento do Distrito 4.600 de Rotary International:“Desafios e Soluções das questões ambientais de Três Rios”, Três Rios/RJ, 13 de junho de 2015
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